Oligospermia é um volume de sêmen abaixo do valor de referência, já oligozoospermia é um número de espermatozoides abaixo do considerado normal.

A vitalidade no espermograma é um teste realizado para identificar-se a porcentagem de espermatozoides vivos em determinada amostra de sêmen.

A análise da motilidade no espermograma é realizada diferenciando-se os tipos de movimentos dos espermatozoides em quatro classes diferentes: A, B, C e D.

Após essa diferenciação, realiza-se a soma das classes A e B para definir a porcentagem de espermatozoides móveis progressivos e a soma das classes A, B e C para a definição da totalidade de espermatozoides móveis. A classe D é de espermatozoides imóveis.

Nesse parâmetro, são analisadas as diferentes formas de espermatozoides identificadas na amostra do sêmen. Algumas podem identificar alterações específicas na fertilidade que impedem, por exemplo, o espermatozoide de ser capaz de fundir-se ao óvulo.

A forma normal do espermatozoide é oval. Também são avaliadas outras características além do seu formato, como o flagelo, que é a cauda que concede movimentação ao gameta.

Leucócitos são células de defesa que, quando presentes em grande quantidade no sêmen (mais de um milhão), podem indicar alterações que dificultam a fertilidade, por exemplo, infecção. Na identificação desse quadro, o paciente deverá ser submetido a outros exames para investigação.

O número de cromossomos que existe em um espermatozoide corresponde à metade daqueles que são encontrados em outras células no organismo do homem. Isso acontece, pois, após a junção do espermatozoide com o óvulo (que também tem a

metade de cromossomos), é formado um embrião com a quantidade de cromossomos igual à das outras células.

Tendo em vista essa diferença, os espermatozoides são desenvolvidos no ambiente testicular sem que tenham contato com o sistema imunológico, pois este último, ao encontrar uma célula com esse menor número de cromossomos, poderá reconhecê-la como estranha e criar anticorpos contra ela.

Algumas condições podem levar a uma exposição do espermatozoide ao sistema imunológico, então, são gerados anticorpos contra esse gameta. Dependo da intensidade, isso pode atrapalhar a fertilidade, necessitando o indivíduo ser avaliado por um urologista.

“Azoospermia” é o termo técnico utilizado para descrever o espermograma em que não foram encontrados espermatozoides mesmo após centrifugação da amostra de sêmen. Existem duas formas diferentes de azoospermia: a obstrutiva e a não obstrutiva. É necessária uma avaliação por um urologista que trabalhe na área de infertilidade masculina para que possa ser realizada uma investigação sobre qual é a causa, sendo necessários uma anamnese (entrevista), um exame físico e alguns exames complementares.

Mesmo na ausência de espermatozoides no sêmen, atualmente, há algumas técnicas de reprodução assistida que permitem buscar espermatozoides no aparelho reprodutor masculino, a depender de cada caso (ver tópico de reprodução assistida e fertilidade masculina), havendo chances, então, de alcançar-se uma gestação.

O teste de fragmentação de DNA espermático é uma prova funcional dos espermatozoides que permite ao urologista inferir outras alterações que possam estar levando a um quadro de infertilidade. É também realizado através de análise do sêmen.

Sabe-se, atualmente, que uma taxa elevada de fragmentação de DNA espermático pode contribuir para casos de abortamento de repetição bem como para insucessos em ciclos de fertilização in vitro.